Educação dos filhos: Nós vamos falhar, mas não se culpe
“Mamãe, se é pra mim, eu que decido o que eu quero”.
Giulia, 3a9m
Minha mãe até assustou quando eu contei pra ela que dias atrás a Giu me falou essa frase. Imagino ela dizendo “onde já se viu uma filha responder assim pra mãe?!” rsrs
Mas antes que minha mãe pudesse falar qualquer coisa, eu disse que estava toda orgulhosa do posicionamento e raciocínio da Giu ao me falar isso.
Só pra contextualizar… eu estava preparando o jantar e fazendo batata doce na panela elétrica e depois iria colocá-la pra assar no forno pra ficar tostadinha. Giu queria sem assar. Eu insisti: “filha, é muito mais gostoso tostadinha, você vai ver” e ela insistiu e eu também insisti na melhor das intenções rs e imediatamente veio essa resposta clara e objetiva da minha filha de 3a9m: “mamãe, se é pra mim, eu que tenho que decidir o que eu quero”.
Eu na hora parei, sorri e disse, “filha, você tem toda razão”.
E algum tempo depois passaram várias coisas na minha cabeça. A principal delas é que os tempos mudaram. Talvez não pra todos, mas eu entendo e gosto do modelo colaborativo, de entender que a criança, dentro de alguns limites que os pais devem delimitar, devem sim decidir por elas e que ai começam a ser construídas as habilidades que vão contribuir com o adulto do futuro, em outros papeis, inclusive no profissional.
Mais uma vez tive a sensação que nessa fase (3,5-4anos) começam a aparecer os frutos originados de uma plantação contínua, cansativa, a longo prazo. Educar não é fácil, minha gente, mas é necessário!
Educar para a autonomia e segurança parece mais ousado e bem mais trabalhoso também. E entendo que a comunicação aberta é que ajuda demais e aí, cai novamente a ideia de hierarquia: que pais mandam e filhos obedecem. Às vezes, naturalmente pelos exemplos que vivenciei, assumo essa posição do “quem manda aqui sou eu” e gente, não sei vocês, mas me sinto entrando em contradição e tenho a sensação que Giu identifica ai uma incoerência. E falo isso porque acredito que argumentar, conversar, fazer combinados é o melhor caminho, inclusive para que esta relação de confiança e abertura seja sempre existente e recíproca, inclusive, para quando eles não estiverem mais debaixo das nossas asas, em especial, na adolescência.
Aqui em casa, até pouco tempo atrás o principal recurso utilizado era “dar 2 ou 3 opções de escolha” pra que ela decidisse e fizesse por ela. Ainda utilizamos, mas agregamos mais um recentemente que tem surtido um resultado muito legal: escolha pela consequência, exemplo: “Filha, não vou ficar insistindo pra você escovar o dente, você já sabe que se não escovar o bichinho vem comer a comida e come o dente junto e que acaba estragando. Você quer ou não quer escovar o dente? E o Sim é quase imediato”.
Nessa jornada de aprendizado mútuo, porque estudo e continuo tentando aprender dia a dia a melhor forma de educar, percebi que o que vale é estarmos atendendo ao que nosso coração manda! É importante estar alinhado e em coerência com outros atores importantes que influenciam na educação da criança (o pai, claro), o modelo da escola em que vai colocar seu filho e pelo menos um alinhamento básico com quem também fica bastante tempo com os pequenos (como avós, tios etc).
Outro ponto, nós vamos falhar! E não se culpe, será na melhor das intenções e vai dar tudo certo!
E por último, teorias, estudos, linhas de educação infantil são sim importantes. Mas, se for pra destacar dois pontos que são essenciais e determinantes na construção de um ser humano cheio de boas habilidades socioemocionais eu respondo sem nenhuma dúvida: AMOR e RESPEITO! Ah esses sim, eu te digo que são os que não podem faltar!
E ai, me conta nos comentários o que achou desse post e como é o modelo que utilizam para educar seus filhos por ai?!
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